De acordo com a pesquisa, no mundo, 39% de todos os programas instalados em computadores no ano passado não foram licenciados de forma correta.
Uma pesquisa realizada pela BSA, uma aliança que representa os interesses de algumas das maiores empresas de software do globo, em parceria com a IDC, revelou os países que mais sofrem com a pirataria de software no mundo.
O estudo, intitulado como “As Oportunidades Oferecidas pela Conformidade de Licenças”, conta com mais de 24 mil entrevistados e inclui contextos de 110 países diferentes. A análise foi feita no ano passado, porém, o relatório final foi divulgado somente agora. De acordo com a pesquisa, no mundo, 39% de todos os programas instalados em computadores no ano passado não foram licenciados de forma correta. No estudo realizado em 2013, o índice era 43%. Levando em consideração o valor base das licenças dos softwares pirateados, a prática evitou que US$ 52,2 bilhões ficassem em circulação somente no ano passado.
No Brasil, o estudo mostrou que 47% dos softwares instalado são piratas. No levantamento anterior, o índice era de 50%. “Apesar de leve, a queda é positiva para o Brasil, que teve a menor taxa de pirataria da América Latina, mas ainda há muito a ser feito”, disse o gerente da BSA no Brasil, Antonio Eduardo Mendes da Silva, o Pitanga. Confira abaixo a lista dos países que mais pirateiam software:
Zimbábue (90%)
Líbia (90%)
Venezuela (88%)
Bangladesh (86%)
Armênia (86%)
Moldávia (86%)
Iraque (85%)
Belarus (85%)
Indonésia (84%)
Paquistão (84%)
Os menores índices da tabela:
Estados Unidos (17%)
Nova Zelândia (18%)
Japão (18%) Austrália (20%)
Áustria (21%)
Suécia (21%)
Dinamarca (22%)
Alemanha (22%)
Reino Unido (22%)
Noruega (23%)
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