"CIENTISTA" ANGOLANA APRESENTA PROVAS DE CURA DE VIH-SIDA



Depois do Jornal Continente ter noticiado, em primeira mão, na sua edição 137 de 26 de Abril de 2013, de que a angolana identificada por Inês Inácio Diogo da Silva, médica naturalista, terá descoberto, há dez anos, o remédio para a cura do VIH-SIDA, eis que dona Inês volta outra vez à ribalta, desta vez, com provas de alguém que diz que era portadora do vírus do SIDA, durante dez anos, mas que encontrou a solução da cura desta patologia que, há muito, se diz não ter cura.

Na altura em que abordamos o assunto, a médica dizia tratar-se de uma nova descoberta, porquanto o assunto é sério e não pode haver desconfiança por tratar-se de uma pessoa, cujos pais foram figuras proeminentes do MPLA.

Com a intenção de colhermos o testemunho de quem viu resolvido o seu estado serológico, caso se confirme a veracidade dos factos, o Continente deslocou-se ao fim da tarde de terça-feira, 22 de Outubro, à Clínica "Inês e Filhos", local onde é feito o tratamento aos portadores de vírus de VIH-SIDA, nos arredores dos prédios "Angola e Cuba", no Golfe-2, distrito urbano do Kilamba Kiaxi. À nossa chegada, a equipa de reportagem foi recebida com muita satisfação pela responsável da Clínica, Inês Inácio Diogo da Silva, que a julgar pelo trabalho que a mesma faz, os pacientes tratam-na por "Cientista", uma vez que, para muitos que passaram no seu tratamento, protagonizou um feito "inédito no mundo", por supostamente conseguir à cura de uma doença que anualmente ceifa vida de milhares de pessoas em todo mundo.

Em exclusivo a este Semanário, a especialista revela que a cura do SIDA surge na sequência de uma descoberta de algumas misturas de composições de ampolas, por si feita sem, no entanto, revelar os tipos de ampolas e a forma de misturas, alegando sigilo profissional, e diz mesmo que o tratamento não envolve qualquer ritual tradicional. Dona Inês sublinha que "Deus entregou a cura do SIDA à África, daí que a sociedade deve acreditar e apoiar esta descoberta, pois mais de cem pessoas foram curadas do VIH-SIDA, entre adultos e crianças".

A "Cientista Inês", como é carinhosamente tratada pelos pacientes e pessoas próximas, entende que a sociedade não devia subestimar o seu conhecimento por se tratar de uma africana, muito mais angolana, porquanto acredita que foi coroada pelo dom de Deus para que esta doença tenha cura, evitando, assim, mortes de pessoas.

Ela espera que o Estado, particularmente o Ministério da Saúde apoie o seu projecto, já que a medicação por si feita, não interfere de alguma maneira com o tratamento que é feito no Hospital Esperança, único especializado neste caso específico. O doente portador do vírus de VIH-SIDA, pode, com normalidade, tomar os anti-retrovirais e ao mesmo tempo fazer o tratamento na sua "Clínica", com base em lavagem de sangue de injecções, frisou. Inês Inácio da Silva argumenta que, os comprimidos não têm capacidade de eliminar os vírus do SIDA na pessoa afectada, facto que só é possível, no seu entender, pelas misturas de várias ampolas que ela faz.

Disse também que espera vender à patente ao país que estiver interessado, na qual, vai ensinar à maneira como se faz o tratamento, pois é o mundo que está afectado, acrescentando ser um risco trabalhar nas condições em que trata os seus pacientes. "Deus mandou-me entregar o projecto ao Ministério da Saúde, por isso, este não pode fugir da responsabilidade", desabafou, para quem a fórmula por si utilizada permite eliminar outras patologias para além do próprio VIH-SIDA.

A médica referiu-se igualmente que os doentes que procuram o seu consultório, na sua maioria, são pessoas desprovidas de recursos financeiros, e, “por amor ao próximo” muitas das vezes fazem o tratamento de forma gratuita promovendo o valor da vida. Neste sentido, admitiu, anualmente faz gastos que rondam entre os quarenta a cinquenta mil dólares americanos, na compra de outras composições, facto que muitas vezes não tem sido rentável por causa da solidariedade humana.

Na referida "Clínica" encontramos pacientes internados, alguns dos quais provenientes do interior do país, como é o caso de Domingas Vulo (nome fictício), portadora do vírus há mais de um ano, e faz o tratamento há dois meses. Veio em estado de coma da Província do Uíge, com o propósito de ser tratada pela "Cientista Inês". Ela, diz que sente alguma evolução no organismo e já consegue fazer alguns movimentos que antes não eram possíveis. Na conversa com o Continente, a médica disse que, muitos pacientes, por ingratidão, depois de curados, não conseguem dar à cara no sentido de dar o seu testemunho e encorajar aos demais que padecem do mesmo problema a seguirem semelhante caminho. A única que teve esta coragem, sem temer qualquer discriminação na sociedade, é a senhora Fernanda Gonçalves, 32 anos, natural da Província do Huambo, que há anos convivia com o VIH-SIDA.

A jovem declarou, na primeira pessoa, à nossa reportagem, os momentos críticos que passou, argumentando que esteve à beira da morte, mas que encontrou à salvação na descoberta da "Cientista Inês". "Sim, fui portadora do vírus de VIH-SIDA durante muito tempo, andei por vários hospitais, mas não encontrava a cura", disse, prosseguindo que "já não me reconhecia, os próprios médicos já me davam como um caso sem solução, esperando apenas o dia da morte", assentou a cidadã com lágrimas a escorrer no rosto, ao pensar na triste realidade por que passou.

A nossa interlocutora disse que o tratamento durou apenas seis meses e, quatro meses depois, foi fazer novamente o teste de VIH-SIDA, e para sua felicidade, o resultado foi negativo. Não acreditando no resultado apresentado, fê-lo à segunda vez o que deu mais uma vez negativo, enchendo-se de alegria sem igual. "Dou graças a Deus, por ter enviado à Cientista Inês que encontrou à cura", frisou Fernanda Gonçalves, visivelmente satisfeita pelo inédito, acrescentando "não podia ser ingrata se os outros estão com vergonha, eu louvo à Dra. Inês, por me ter curado mesmo sem pagar nada", disse, apelando aos que padecem desta doença a vencerem o preconceito e procurarem pelos serviços da "Cientista Inês" que terá encontrado à cura do VIH-SIDA.

IN Diário Angolano




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