Marca de refrigerante? Marca de carro?
Marca de cerveja? Qual a primeira que vem à sua mente?
O Marketing está presente diariamente em nossas vidas,
aliás, o tempo todo. Quantas marcas passam por você todos os dias desde a hora
do seu café da manhã até a hora em que vai deitar?
Além daquelas marcas que
usamos, somos informados o tempo todo de produtos e novidades de diferentes
marcas, através do nosso celular, nas redes sociais e aplicativos, jornal,
televisão, nas ruas, enfim, há um mundo de produtos e serviços procurando pela
sua preferência.
Com a competição cada
vez mais acirrada, as empresas buscam o que há de melhor dentro das opções
oferecidas pelo marketing para que atraia a atenção de novos clientes e
mantenham a preferência daqueles que já a utilizam.
Dentre as diversas formas de atrair as pessoas, as marcas
procuram uma forma de agradar o seu público alvo e ser lembrada pelo mesmo. Há
o Share of Mind, que determina a lembrança de uma marca na mente do consumidor,
por exemplo, a marca que você lembra primeiro na compra do seu café. Ou também,
se pedirem para que você liste mesmas marcas de determinada categoria, esta
primeira marca lembrada está fazendo um papel mais marcante.
Na criação de campanhas,
há uma busca para entender o perfil do público-alvo e como conquistá-lo para
fazer com que o mesmo tenha lembranças da marca. Os fatores que indicam o poder
de uma marca na mente dos consumidores podem vir através de uma marcante
campanha publicitária onde a marca sempre desenvolve propagandas impactantes e
também pelas experiências vividas do consumidor com a marca.
Vale
ressaltar que nem sempre a marca mais lembrada é mais vendida. Você pode até
preferir beber Pepsi, mas pensar primeiro em Coca-Cola devido a sua força
dentro dos meios de comunicação. Sabendo da força da preferência dos
consumidores, o Neuromarketing surgiu para fazer da medicina um estudo de
marketing, ou seja, para analisar o comportamento do consumidor referente às marcas.
Como
entender o que se passa na mente do consumidor?
Através de pesquisas
realizadas por neurologistas com os equipamentos adequados são analisadas as
emoções e sentidos na hora da compra através dos impulsos do cérebro ao se
deparar com determinados estímulos.
Com os resultados, é
possível perceber a reação das pessoas quanto às cores utilizadas, sons,
formatos de embalagens, sabores e outros aspectos, por exemplo. Dessa forma, há
como entender melhor o que se passa na mente do público, visando captar também
o seu inconsciente com fatores positivos visando permanecer na mente do mesmo.
Foi realizado um teste com refrigerantes em que o
primeiro grupo não sabia qual marca estava experimentando. A metade desse grupo
respondeu ter preferido o sabor do refrigerante "x", que naquele caso
era Pepsi. Porém, do outro grupo que provou os refrigerantes sabendo suas
respectivas marcas, apenas 25% respondeu ter preferência pela Pepsi, ou seja,
foi claro que houve uma diferença na percepção do sabor do grupo que não sabia
qual marca pertencia o produto comparado ao outro que provou sabendo que se
tratava de tal marca. A resposta do primeiro grupo foi atribuída pela
preferência no sabor, enquanto a do segundo grupo do experimento teve influência
da percepção da marca na mente do consumidor.
Esse comportamento foi acompanhado por ressonância
magnética durante o período dos testes, mostrando que partes do cérebro eram
mais estimuladas. Através dos estudos do neuromarketing, será possível buscar respostas
mais exatas quanto às percepções dos sentidos na mente do consumidor e, dessa
forma, realizar estratégias que melhor se encaixem a essas reações.
Há algum tempo já existem estudos que tentam conhecer
melhor a mente do público, como a escolha de cores para logomarcas e
embalagens, por exemplo, visando escolher através do estudo das cores qual
melhor se encaixa para o ramo.
As gôndolas do supermercado também fazem parte de
estudos, afinal, há pontos de visão mais vantajosos aos produtos, como os que
ficam na altura dos olhos. Sendo assim, a exposição de produtos na prateleira
também é algo com a qual as marcas investem para ficar nos melhores lugares.
Ou seja, cada vez mais a área ligada ao
cérebro e suas emoções serão indispensáveis para um ótimo planejamento de
marketing.
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